Ao abrir as janelas de aço,
Abro o sorriso e injeto
Os raios desse sol direto
Na veia saltada do braço
Porque é a luz intravenosa
O que dilata a pupila
deste coração que brilha
por uma risada nervosa
Mas a luz do sol intenso,
Que aparece num sorriso,
Apaga quando é preciso
Poupar-se num dia tenso
E se extingue também quando
O lado mais escuro da alma
Treme por medo e não cala
Contra meu próprio comando
Nenhum comentário:
Postar um comentário