que um dia encontre meu filho
pendurado em uma árvore,
no estranho balanço
com o vento a empurrá-lo
[de sul a norte.
Deus me livre
que as cordas sustentem
o seu peso ainda tão jovem,
o seu coração irrequieto
sem mais ranger, sem
[um porquê.
Deus me livre
não relembrar seus sorrisos
quando olhar esse cajueiro
e ter que manda-lo cortar
e cimentar todo o jardim.
3 comentários:
Muito bom, meu caro amigo! Deus me livre não lê-lo!
Muita Paz!!
Deus nos livre de cimentar o terreno da memória e da poesia!
Ô Lucas, aquele seu poema-com-imagem lá no Cronisias, Elevador Express, é ótimo, cara! Tentei comentar lá, também sobre o vídeo com a animação a respeito de Hiroshima, mas não tenho conseguido postar comentários em blogs que têm certo tipo de configuração, vá se saber porquê!
Mas o fiz aqui.
Abraço.
Já tive esse problema lá tbm, Marcantonio. Por isso, mudei a configuração do meu blog, pq essa aqui eu tenho certeza que não dá pau. Vou falar com o Caju, que é o dono do blog, para ver o q ele pode fazer. Deus me livre perder os seus comentários!
Grato pelos comentários de meus fiéis leitores.
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