sexta-feira, 1 de abril de 2011

Diálogo do timoneiro persa com seus botões

O que me enerva
Não é o ópio,
Nem a erva,
Ou a bebida que me destrói,
bendita droga da destruição!

Querida,
O que me corrói
Não é a droga,
É a vida,
Que é, quase sempre,
do mesmo jeito de sempre!
E acaba sempre
Do mesmo jeito de sempre!

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