domingo, 11 de setembro de 2011

MAIS VALIA

Trabalha e trabalha
Não pode parar!
Porém a mão falha
Por não aguentar
O fio da navalha
Que desce a cortar
O alto da palha
Da cana a voar

O facão que talha
As hastes no ar
Também espalha
O sangue a jorrar
Nos dedos, uma malha
Tentando estancar
E o olho esbugalha:
É a morte a chegar!


2 comentários:

Marcantonio disse...

Só berrando mesmo, com ou sem poesia, essa agonia...

Abraço.

Daniel Andrade disse...

E tem gente q reclama do trabalho que tem, num escritório!, Né foda!