domingo, 18 de setembro de 2011

OS OLHOS DO CÃO

No meio do caminho, vi uma cena mórbida
Olhei os olhos de um cão, fora de sua órbita

Ele fora esmagado por uma carreta
Com todas suas dezesseis rodas largas
que passaram por cima da cabeça

Por obra do acaso, um olho inteiro
Fitava os meus com sua pesada carga
E reprimia meu olhar de carniceiro

3 comentários:

Larissa Costa disse...

muito bom! :)

Daniel Andrade disse...

putz

Domingos Barroso disse...

camarada, esse poema
é punk rock!

(ouço a guitarra
e a voz}


forte abraço,
irmão.