No meio do caminho, vi uma cena mórbida
Olhei os olhos de um cão, fora de sua órbita
Ele fora esmagado por uma carreta
Com todas suas dezesseis rodas largas
que passaram por cima da cabeça
Por obra do acaso, um olho inteiro
Fitava os meus com sua pesada carga
E reprimia meu olhar de carniceiro
3 comentários:
muito bom! :)
putz
camarada, esse poema
é punk rock!
(ouço a guitarra
e a voz}
forte abraço,
irmão.
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