Levava um sonho alado
e um sombreiro enorme
feito de espuma de colchão,
onde do alto se viam uns sinais,
alguns círculos concêntricos
para se o talvez do acaso viesse
buscando-o para outro lugar
de espaço-naves ou discos-voadores,
o levassem e o reconhecessem como amigo
também habitante das estrelas.
Corria em meio a avenida
num ruflar de asas-depenadas
como um carcará desalado.
Desolado corria como se fosse
para tentar um novo impulso
e de súbito subir, decolar...
E, talvez, com seus pés de Hermes,
seus sonhos compensassem seus vermes.
6 comentários:
"Só para loucos, isso é só para loucos... Caretas não!" (Ventania)
Careta, cajuíno amigo?
Esse poema me provou que em verso, ninguém é normal!
Belo poema Lucas!
Mandou muito bem!
O poeta busca a poesia onde ela está.Loucura, ou não, essa deu pra sentir até nos ossos. Gostei demais.
Pancadão!
Abraços, mermão!
Lucas
Seu estilo de poetar me encanta demais.
bjs
Só os pés de Hermes para salva-ló...inquietante!
Luz
Ana
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