quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Cismado

Sol do caralho, Conde da Boa Vista,
cavalgo meu espírito fatalista

desprovido de qualquer sonho ou luto
como um navegante sem terra à vista
perdendo os dentes graças ao escorbuto.

É meio-dia na minha caixa craniana,
e dentro meu cérebro ferve, frita,
desolado com a estupidez humana.

4 comentários:

Fred Caju disse...

Venenosa Conde da Boa Vista, Hellcife.

Anônimo disse...

deSOLada! Juh

Daniel Andrade disse...

Aqui só um modo: frever!

Fábio Murilo disse...

Recife. Ponte Buarque de Macedo.
Eu, indo em direção à casa do Agra,
Assombrado com a minha sombra magra,
Pensava no Destino, e tinha medo!

(Augusto dos Anjos)

Legal conterrâneo!

http://apoesiaestamorrendo.blogspot.com.br/